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Entrevista no jornal regional Aurinegra |
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Equipa da UC recebe financiamento internacional para estudar doença que envelhece crianças
Duas instituições americanas vão financiar uma equipa do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC), liderada por Cláudia Cavadas, para estudar a progeria, doença rara incurável em que as crianças envelhecem muito rapidamente e não chegam à vida adulta. O grupo vai investigar o potencial do Neuropeptídeo Y (NPY), uma molécula que estimula uma espécie de “reciclagem” de partes envelhecidas das células, denominada de autofagia. Apoiada em estudos realizados anteriormente em ratinhos de laboratório, a equipa do CNC considera que esta molécula poderá ser um regulador de envelhecimento, contrariando os efeitos desta doença, Síndrome de progeria de Hutchinson-Gilford. A Fundação The Progeria Research Foundation (PRF) e a organização Carly Cares vão financiar durante dois anos a investigação do CNC. «A fundação tem financiado projetos em todo o mundo que resultaram em descobertas importantes sobre a progeria. A parceria estabelecida permitirá o surgimento de investigação inovadora nesta doença rara», nota Audrey Gordon, Diretora Executiva da PRF. Por seu lado, Heather Kudzia, Presidente da Carly Cares – instituição com o nome da sua filha de cinco anos de idade, diagnosticada com progeria (foto em anexo) -, explica que a sua organização «angaria verbas para financiar investigação que aumente a vida dos doentes e que tenha um impacto positivo nas famílias. A organização não poderia estar mais orgulhosa de apoiar este estudo.» Como as calorias atrasam o envelhecimentoUma equipa de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, liderada por Cláudia Cavadas, descobriu um novo mecanismo que explica a forma como a diminuição do consumo de calorias atrasa o envelhecimento. A equipa responsável pela pesquisa inclui ainda Mariana Botelho e Célia Aveleira. O estudo foi publicado na revista científica Procedings of National Academy of Sciences (PNAS).
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Researchers explore mechanism to stop ageingAs medicine has improved, we are increasing our ability to treat disease and improve longevity. The deterioration of the body with age, though, is a whole other matter.
Scientists suggest that all we might need is some "house-keeping" of the brain, according to research just published in an early edition of the journal PNAS by a Portuguese team from the Centre for Neuroscience and Cell Biology (CNC) of the University of Coimbra. The researchers might have also solved a 70-year old mystery: How can calorie restriction (a diet with low calories without malnutrition) delay ageing and increase longevity in animals from dogs to mice? In their new study, Claudia Cavadas and her group have discovered that the key to this diet appears to be its ability to increase autophagy - the mechanism that recycles unwanted molecules in the cells, thereby avoiding malfunction in the hypothalamus, which has just been identified as the "control centre" for ageing. They also have identified the molecule that controls the process. It's called neuropeptide Y (NPY), and its discovery raises the possibility that NPY could be used to develop techniques to control aging instead of just treating its consequences, like we do now. |
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